Lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignosellus (Zeller, 1848) (Lepidoptera, Pyralidae).

Elasmopalpus lignosellus - fêmea. Foto: Ivan Cruz -  Embrapa Milho e Sorgo
 
Elasmopalpus lignosellus - fêmea. Foto: Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo

                 Adulto de 20 mm de envergadura, com as asas anteriores escuras nas fêmeas, e claras na parte central, circundada por margens escuras nos machos. As fêmeas depositam em média de 100 a 120 ovos durante o período de vida. O ovo inicialmente é claro, passando a uma coloração avermelhada próximo à eclosão da lagarta. A lagarta nasce após um período de incubação de três dias após a oviposição e, inicialmente, alimenta-se das folhas, descendo em seguida para o solo, penetrando no colmo da planta logo abaixo do nível do solo, alimentando-se no seu interior. A lagarta é esverdeada com anéis e listras de coloração vermelho-escura e mede 16 mm. Geralmente fica associada à planta hospedeira, construindo um casulo, na parte externa, com restos vegetais, terra e teia, dentro do qual se abriga. Findo o período de larva (18 dias), a lagarta transforma-se em crisálida, no solo, próximo da haste da planta e, após oito dias, emerge o adulto. Os maiores prejuízos são causados nos primeiros 20 dias após a germinação. Quando o ataque ocorre em plantas recém-emergidas, às vezes não se tem tempo de perceber o ataque da praga, devido ao secamento de toda a planta e sua remoção por ação do vento. No entanto, em plantas mais desenvolvidas, é comum ser verificado o sintoma de dano conhecido como “coração morto”, ou seja, folhas centrais mortas, facilmente destacáveis e folhas externas ainda verdes. FOTOS: Ivan Cruz



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