Larva-alfinete, Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae)

 Diabrotica speciosa - postura na base da planta. Foto: Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
 
Diabrotica speciosa - postura na base da planta. Foto: Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo

               As fases imaturas dessa praga são encontradas no solo. Os ovos dessa praga são colocados na base da planta, próximo às raízes.  Desses ovos nasce as larvas, que são cilíndricas. Quando completamente desenvolvidas atinge 12 mm de comprimento e um milímetro de diâmetro. São esbranquiçadas com a cabeça e o ápice de abdome de coloração preta. Alimentam-se da região da raiz e podem atingir o ponto de crescimento, matando as plantas recém-germinadas. Com o desenvolvimento da planta e também das larvas, é comum o ataque na raiz adventícia, prejudicando o desenvolvimento normal da planta, que se apresenta recurvada, sintoma conhecido como “pescoço de ganso”. Entre as culturas graníferas, é em milho que a larva-alfinete tem maior importância pelos danos que causa e pela ampla distribuição geográfica. Pode-se encontrar mais de uma dezena de larvas junto ao sistema radicular, destruindo as raízes, deixando a planta debilitada, com sintomas de deficiência nutricional e mais suscetível a estiagens e a acamamento. Normalmente, os danos são mais intensos entre quatro e seis semanas após a emergência das plântulas de milho.

            O adulto é de coloração verde-amarela, por isso denominado “vaquinha verde-amarela ou patriota”, mede cerca de seis milímetros de comprimento, que se alimentam das folhas de diferentes culturas. No milho, seus danos às vezes são confundidos com os ocasionados pela lagarta-do-cartucho, quando raspam as folhas.



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