Bicho bolo ou coró, Phyllophaga spp., Cyclocephala spp. e Diloboderus abderus Sturm, 1826 (Coleoptera, Scarabaeidae).

Adulto de bicho bolo. Foto: Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo
 
Adulto de bicho bolo. Foto: Ivan Cruz - Embrapa Milho e Sorgo

             Os adultos dessas espécies podem ser facilmente separados pelo tamanho e pela cor. Diloboderus abderus de 25 mm, apresenta coloração pardo-escura, com os machos providos de "chifre". As espécies do gênero Phyllophaga associadas ao milho medem cerca de 20 milímetros e são de coloração marrom-avermelhada brilhante. Os besouros de Cyclocephala são menores,  medindo cerca de 15 milímetros, e são de coloração marrom-amarelada. Os besouros de todas as espécies, normalmente em grande número são facilmente percebidos à noite, próximos a fontes de luz. As fêmeas fazem postura no solo. Depois de uma semana eclodem as larvas que se alimentam do sistema radicular das plantas. As larvas, conhecidas como bicho-bolo ou corós) são muito semelhantes quanto ao aspecto geral, com o corpo de coloração branco-amarelada, em forma de C e com cabeça marrom. A ponta do abdômen é brilhante e transparente. Dentro de um mesmo estádio de desenvolvimento, as larvas de cada espécie podem ser separadas pelo tamanho e pela disposição dos pêlos e espinhos na região ventral do último segmento abdominal.

Estes insetos causam danos às culturas de verão e inverno principalmente nas áreas de plantio direto. As plantas de milho podem ser severamente danificadas ou até morrer pela alimentação das larvas nas raízes. Os danos geralmente são localizados, isto é, são verificados em reboleiras.



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