Folhas
Mancha por Turcicum(Exserohilum turcicum)
Lesões foliares necróticas, de coloração palha, ou escuras, e bordas bem definidas, largas, alongadas e grandes (5 a 8 cm em comprimento, em média), com distribuição irregular na superfície foliar, podendo coalescer. Diferem das lesões da Mancha por Stenocarpella macrospora (Diplodia macrospora) por não apresentarem um ponto de infecção. FOTO : Nicésio F J A Pinto
Mancha por Bipolaris maydis (Bipolaris maydis)
A raça O causa lesões foliares, em genótipos com qualquer tipo de citoplasma, inclusive, com citoplasma macho-estéril. As lesões foliares são de cor palha, retangulares, limitadas pelas nervuras, (comprimento médio de 2,5 x 0,5cm de largura). Podem apresentar bordas avermelhadas. FOTO: Fernando T Fernandes
Mancha por Drechslera carbonum (Drechslera carbonum)
Raça 1 – lesões de cor palha, ovais a circulares, usualmente com zonas concêntricas, medindo de 1,2 a 2,5cm (Figura 12); Raça 2 – lesões ovaladas, necróticas, medindo 0,5 x 2,5cm de comprimento; Raça 3 – lesões lineares, estreitas, de cor palha, com largura média de 0,5 a 2mm x 15 a 20mm de comprimento, circundadas por uma borda clara ou escura. FOTO: Fernando T Fernandes
Mancha por Stenocarpella macrospora (Stenocarpella macrospora)
Lesões necróticas grandes semelhantes àquelas causadas por Exserohilum turcicum (=Helminthosporium turcicum), diferindo dessas por apresentar em algum local da lesão um pequeno círculo, visível contra a luz, correspondente ao ponto de infecção. Pode causar lesões pequenas (cerca de 0,2 x 0,5mm), circundadas ou não por halo avermelhado, sempre com o ponto de infecção. É possível concentradas ao redor do ponto de infecção, numerosos pontinhos negros, correspondentes aos picnídios produzidos pelo agente causal. FOTO: Nicésio F J A Pinto
Ferrugem comum (Puccinia sorghi)
A ferrugem comum caracteriza-se pela produção de pústulas tipicamente alongadas, de coloração marrom-clara, distribuídas em ambas as superfícies da folha, que se tornam marrom-escuras. As pústulas se rompem longitudinalmente, assumindo aspecto de fendas. Pode ocorrer clorose e morte do limbo e da bainha foliar. Ocorre também nas bainhas das folhas, nas palhas das espigas, e no colmo. FOTO: Nicésio F J A Pinto
Ferrugem polissora (Puccinia polysora)
Os sintomas da ferrugem polissora caracterizam-se pela presença de pústulas de formato circular a oval, medindo de 0,2 a 2,0 mm de comprimento, de coloração marrom clara, distribuídas predominantemente na face superior da folha. FOTO: Elizabeth de Oliveira
Ferrugem branca (Physopella zeae)
Caracteriza-se pela produção de pústulas brancas ou amarelo-claras, que ocorrem em ambas as superfícies da folha, em pequenos agrupamentos, paralelos às nervuras, com comprimento variável entre 0,3 e 1,0 mm. Pode ocorrer também nas bainhas das folhas e no colmo. As pústulas, posteriormente, adquirem uma coloração púrpura escuro, formando manchas circulares ou oblongas com o centro creme e com diâmetro de cerca de 0,6 cm. FOTO: Elizabeth de Oliveira
Mancha por Cercospora (Cercospora zeae-maydis; C. sorghi f.sp maydis)
Lesões cloróticas (amareladas) ou necróticas, de coloração palha ou cinza, sempre limitadas pelas nervuras secundárias e com extremidades tipicamente retangulares. Em geral, aparecem próximo ao florescimento, nas folhas inferiores, e sob condições favoráveis, alcançam as folhas superiores em cerca de uma semana. FOTO: Isabel R P Souza
Mancha por Phaeosphaeria (Mancha Branca) - Etiologia indefinida
Lesões necróticas, de cor palha, circulares a elípticas, com diâmetro variando de 0,3 a 2,0 cm, dispersas no limbo foliar, podendo coalescer. Inicialmente as lesões são circulares, aquosas, de cor verde claro. Em geral, os sintomas aparecem primeiro nas folhas inferiores, progredindo rapidamente para as folhas superiores e são mais severos após o pendoamento. Podem ocorrer também nas palhas das espigas. Questiona-se, se essa doença é causada por fungo ou por bactéria. FOTO: Fernando T. Fernandes
Mancha por Physoderma (Physoderma maydis)
No limbo foliar, aparecem pequenos pontos, arredondados a ovais, amarelados (dourados) podendo tornar-se castanhos. Simultaneamente, na nervura central, bainha e colmo, aparecem pequenas áreas necróticas, arredondadas, em cor marrom a marrom-avermelhada Podem coalescer, formando grandes áreas escuras, irregulares. FOTO: Fernando T Fernandes
Míldio (Peronosclesrospora sorghi)
Plantas cloróticas e atrofiadas, apresentando, ocasionalmente, folhas com estrias brancas; ou plantas com folhas estreitas e eretas que não formam pendão. Quando plantas infetadas formam pendão, estes apresentam proliferação de estruturas filóides. FOTO : Fernando T Fernandes
Antracnose foliar (Colletotrichum graminicola)
Nas folhas, as lesões são escuras, de tamanho variável, de forma ovalada a elíptica, podendo apresentar bordas irregulares. Podem coalescer, causando a seca prematura das folhas baixeiras. A nervura central, as lesões são elípticas a alongadas, de coloração escura. FOTO : Nicésio F J A Pinto
Rhizoctonia (Rhizoctonia solani)
Grandes áreas de cor cinza, palha ou marrom, com contorno escuro. Pode ocorrer no colmo e na bainha das folhas. FOTO : Nicésio F J A Pinto
Kabatiella (Kabatiella zeae )
Pequenas lesões ovais ou circulares, translúcidas, com bordas avermelhadas, circundadas por halo amarelado. FOTO : Nicésio F J A Pinto
Queima bacteriana da folha (Pseudomonas alboprecipitans)
Os sintomas, no limbo foliar, se caracterizam por lesões lineares elípticas, que coalescem estendendo-se lateralmente e ao longo da folha. Inicialmente, as lesões são verde oliva e encharcadas, e mais tarde tornam-se necróticas, de coloração cinza-palha, e secam. Observam-se, também, em algumas folhas, estrias longas, limitadas pelas nervuras. FOTO : Nicésio F J A Pinto
Podridão do cartucho – (Erwinia chrysanthemi)
Os sintomas nas folhas, inicialmente, caracterizam-se por lesões aquosas na base do cartucho, que progridem para murcha, podridão, e seca total das folhas do cartucho, que se desprende facilmente da planta e exala odor desagradável característico. Os sintomas são de ocorrência esparsa ou em pequenas reboleiras na lavoura, uma vez que a bactéria não se dissemina facilmente na área. FOTO : Fernando T Fernandes